terça-feira, 21 de maio de 2013


Perfil: Dalmo Torres

Natália de Castro Torres
Dalmo ladeado pelos filhos/colegas
Gustavo e Natália no antigo escritorio
de seu pai.


Nasceu em 11 de dezembro de 1938, em Belo Horizonte, no “Jabaquara” [1] e como gosta de dizer é o primeiro e único “Jabaquarence”.
Sempre se recorda da mesa farta de sua casa, onde todos eram servidos pelo pai; das brincadeiras e brigas entre os irmãos que eram prontamente repreendidas pela Dona Alda.

O quinto filho do casal Niso e Alda teve como primeira escola o Grupo José Alzamora, do qual tia Iracema era Diretora e ele, o sobrinho preferido, que sempre desfrutou de regalias e mimos, segundo as histórias que não cansa de lembrar: a bicicleta que ganhou da tia dileta, ou o convite feito por ela para acompanhá-la ao Rio de Janeiro e assistir a posse de Jucelino como presidente da república – um prêmio pelas boas notas que havia conseguido durante o ano; mas que não pode fazer, pois Dr. Niso sentenciou: - “Se a Edna que o supera em esforço, brilhantismo e notas sendo, portanto, mais merecedora não vai, o Dalmo também não irá”; como de fato não foi.

Logo após concluir o grupo decidiu ser padre e foi estudar no Colégio Arnaldino; sua vontade durou pouco, pois a doce vida do lar, mais aconchegante e acolhedora o chamou de volta a Bambuí, de onde novamente saiu para concluir o científico em Belo Horizonte, no Colégio Marcone. Posteriormente cursou Direito na Faculdade Mineira de Direito, aonde viriam também a se formar seus três filhos.

Não se esquece nunca de sua passagem pelo serviço militar CPOR, onde viveu uma experiência inesquecível da qual narra aventuras como a ida a cavalo de Belo-Horizonte ao Rio de Janeiro.

É desse tempo também o início do namoro com sua esposa e grande companheira de vida, Ieda.

Iniciou-se no trabalho ainda jovem, ingressando no IAPETEC, aonde chegou a Diretor, começando sua vida profissional que lhe proporcionou a entrada na vida adulta, podendo constituir sua família.

Em 1970, apesar de ter uma boa posição no seu trabalho, ouviu o chamado de seu pai e retornou a sua querida Bambuí, onde deu continuidade ao escritório de advocacia da família.

Em Bambuí está há mais de 43 anos. Aí criou seus filhos; deu seguimento a sua bela carreira; influenciou por vários anos a política local, atuando principalmente nos bastidores como coordenador das campanhas do PMDB, sendo admirado por toda a população, seja pelo brilhantismo com que exerce sua atividade, seja por sua vida reta e justa.

Em sua profissão é altamente considerado por todos que trabalham e trabalharam com este incansável profissional do direito, sendo por muitos considerado o “mestre dos mestres”.

Apesar de trabalhador incansável, nunca dispensou os prazeres da vida como festas, bailes, viagens e uma boa conversa em boteco, tendo feito e conservado uma profusão de amigos que, de uns tempos pra cá, reúnem-se com muita pompa no Bar do Julião, elevado por ele à categoria de “CONFRARIA”. Ieda renega o título conferido a tão nociva instituição que, considera não merecer sequer um nome; com desprezo prefere qualificá-la de – “AQUELE LUGAR”.

Hoje, aos 74 anos, continua trabalhando ativamente e junto com sua querida esposa Ieda vive rodeado pelos filhos e netos, que o admiram, o respeita e o amam profundamente.

Quando do nascimento de seu primeiro neto pediu por ele uma benção, benção que seu próprio pai deve ter pedido a Deus por ele, pois a vida do Dalmo, apesar dos percalços cotidianos, tem sido sempre abençoada – “cheia de graça, sempre foi muito amado, nunca lhe faltou saúde e paz, teve uma infância muito alegre, equilíbrio em sua juventude, tranqüilidade e muita disposição, vive em paz e sempre se pautou pela justiça, enfim é um verdadeiro homem”.



[1] Apelido dado à residência de Quinha, sua avó materna, em Belo Horizonte.

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