Perfil: Dalmo Torres
Natália de Castro Torres
Dalmo ladeado pelos filhos/colegas Gustavo e Natália no antigo escritorio de seu pai. |
Nasceu
em 11 de dezembro de 1938, em
Belo Horizonte , no “Jabaquara” [1] e
como gosta de dizer é o primeiro e único “Jabaquarence”.
Sempre
se recorda da mesa farta de sua casa, onde todos eram servidos pelo pai; das
brincadeiras e brigas entre os irmãos que eram prontamente repreendidas pela
Dona Alda.
O
quinto filho do casal Niso e Alda teve como primeira escola o Grupo José
Alzamora, do qual tia Iracema era Diretora e ele, o sobrinho preferido, que
sempre desfrutou de regalias e mimos, segundo as histórias que não cansa de
lembrar: a bicicleta que ganhou da tia dileta, ou o convite feito por ela para
acompanhá-la ao Rio de Janeiro e assistir a posse de Jucelino como presidente
da república – um prêmio pelas boas notas que havia conseguido durante o ano;
mas que não pode fazer, pois Dr. Niso sentenciou: - “Se a Edna que o supera em
esforço, brilhantismo e notas sendo, portanto, mais merecedora não vai, o Dalmo
também não irá”; como de fato não foi.
Logo
após concluir o grupo decidiu ser padre e foi estudar no Colégio Arnaldino; sua
vontade durou pouco, pois a doce vida do lar, mais aconchegante e acolhedora o
chamou de volta a Bambuí, de onde novamente saiu para concluir o científico em Belo Horizonte , no
Colégio Marcone. Posteriormente cursou Direito na Faculdade Mineira de Direito,
aonde viriam também a se formar seus três filhos.
Não
se esquece nunca de sua passagem pelo serviço militar CPOR, onde viveu uma
experiência inesquecível da qual narra aventuras como a ida a cavalo de
Belo-Horizonte ao Rio de Janeiro.
É
desse tempo também o início do namoro com sua esposa e grande companheira de
vida, Ieda.
Iniciou-se
no trabalho ainda jovem, ingressando no IAPETEC, aonde chegou a Diretor,
começando sua vida profissional que lhe proporcionou a entrada na vida adulta,
podendo constituir sua família.
Em
1970, apesar de ter uma boa posição no seu trabalho, ouviu o chamado de seu pai
e retornou a sua querida Bambuí, onde deu continuidade ao escritório de
advocacia da família.
Em
Bambuí está há mais de 43 anos. Aí criou seus filhos; deu seguimento a sua bela
carreira; influenciou por vários anos a política local, atuando principalmente
nos bastidores como coordenador das campanhas do PMDB, sendo admirado por toda
a população, seja pelo brilhantismo com que exerce sua atividade, seja por sua
vida reta e justa.
Em
sua profissão é altamente considerado por todos que trabalham e trabalharam com
este incansável profissional do direito, sendo por muitos considerado o “mestre
dos mestres”.
Apesar
de trabalhador incansável, nunca dispensou os prazeres da vida como festas,
bailes, viagens e uma boa conversa em boteco, tendo feito e conservado uma
profusão de amigos que, de uns tempos pra cá, reúnem-se com muita pompa no Bar
do Julião, elevado por ele à categoria de “CONFRARIA”. Ieda renega o título
conferido a tão nociva instituição que, considera não merecer sequer um nome;
com desprezo prefere qualificá-la de – “AQUELE LUGAR”.
Hoje,
aos 74 anos, continua trabalhando ativamente e junto com sua querida esposa
Ieda vive rodeado pelos filhos e netos, que o admiram, o respeita e o amam
profundamente.
Quando
do nascimento de seu primeiro neto pediu por ele uma benção, benção que seu
próprio pai deve ter pedido a Deus por ele, pois a vida do Dalmo, apesar dos
percalços cotidianos, tem sido sempre abençoada – “cheia de graça, sempre foi muito amado, nunca lhe faltou saúde e paz,
teve uma infância muito alegre, equilíbrio em sua juventude, tranqüilidade e
muita disposição, vive em paz e sempre se pautou pela justiça, enfim é um
verdadeiro homem”.
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