terça-feira, 21 de maio de 2013


Editorial:
Galeria dos filhos de Antero e Alcida.

Vamos para o quinto número do Torresmo. Desta vez com as histórias da Pepita, do Niso e do Salatiel.

Paulo Sérgio enviou com presteza à redação do Torresmo o texto sobre seu avô, o Salathiel, nos lembrando do professor, do catedrático, do reitor; da sua religiosidade, da sua sabedoria. Salatiel, naquela distante Ouro Preto, nem assim estava distante da família. Como lembra o Naldo – nas suas memórias sobre o tio e professor – ele acolheu com carinho e cuidado irmãos mais novos e sobrinhos que iam estudar em Ouro Preto. Suas visitas a Bambuí eram sempre festivas. A grande novidade fica por conta do viés político: foi vereador! Pelas cartas trocadas com o mano Niso – as quais o Torresmo teve acesso – verifica-se que acompanhou também com interesse o desenrolar dos compromissos políticos da família.
Maria Lúcia fala de seu pai, o Niso, aquele gordo, comilão, alegre e brincalhão, muito afetuoso, mas que não deixava de fazer jus ao apelido de infância: Bufana. Com a família, com os amigos, com os clientes, com os correligionários ou adversários políticos “tretou relou” arreganhava as ventas e subia nas tamancas. Como presença de destaque na política bambuiense e como causídico tarimbado nas áreas do direito se aproximava muito da figura do pai, com quem iniciou sua vida profissional. Lembrar do Niso é lembrar de Alda, sua companheira de toda a vida. Desde a conquista, registrada em um diário, até o fim, num leito de hospital, Alda esteve a seu lado apoiando-o e incentivando-o. Ilustrando o texto de Maria Lúcia o Torresmo publica um trecho de carta que Niso lhe enviou, para São Paulo, nos anos 1970.

Pepita, aquela figura delicada, de uma religiosidade extrema, que nos ensaiava para as coroações, que fazia nossas coroas e palmas e muitas vezes os versos que deveríamos cantar a Nossa Senhora, que nos ensinava o catecismo para a 1ª comunhão, que nos acolhia com alegria, que fazia o melhor café e as melhores rosquinhas ocupa o primeiro cantinho da memória nesta edição. Giovani editou até 1944 – fica nos devendo mais de quarenta anos da vida de sua mãe – o texto que Liginha escreveu para a sobrinha distante, onde narra detalhadamente uma parte da história da Pepita e do Zévis. Também sobre a Pepita o Torresmo publica uma carta de sua neta Ludimira, filha da Tetela, testemunhando a prática da catequese vivida e transmitida por essa educadora cristã.

Para as colunas Perfil e Espaço Cultural foram selecionados dois personagens do mesmo núcleo familiar: Natália faz uma rápida descrição de seu pai, o Dalmo, que deu continuidade, em Bambuí, a uma atividade tradicional na família de Antero Torres – o exercício do direito; o conto da Leda nessa edição versa sobre um caso jocoso do Niso.

O Torresmo foi buscar na história política nacional um episódio da nossa tão machucada construção democrática – a Assembléia Nacional Constituinte de 1934 – destacando o envolvimento da família na eleição da bancada mineira.

A coluna Agenda não trás nenhuma atividade particular de um Torres. Ninguém enviou sua agenda ao jornal. Contudo nossa grande agenda do momento é o 2º Encontro em Bambuí. Sua organização caminha a todo vapor. Confirmações, depósitos, reuniões, troca de e-mails, telefonemas e encomendas vão demonstrando uma animação crescente, que oxalá irá desembocar em grande manifestação de alegria, emoção, entusiasmo e fraternidade entre nós, nos dias do encontro.

Local do evento na antiga chácara do Olo
 O Torresmo informa que o evento do sábado, dia 27 de julho, não será mais no Cantinho do Céu. A Comissão Organizadora de Bambuí optou por um lugar mais agradável, arborizado, com muitas áreas de lazer e mais barato. É a antiga chácara do Olo Torres. E afinal, festejaremos nosso encontro nas terras que foram do Simphrônio Torres.
Na noite de sexta-feira, no Capão dos Óculos, o truco vai ocupar um lugar especial. O Torresmo publica a    proposta do Benard com as regras básicas para o torneio. Confira.
Afinem suas violas e gargantas! Vamos que vamos povo do Antero!

Na coluna Opinião são publicados quatro e-mails com comentários sobre a edição de nº 4. Duas delas são erratas: Rodrigo Barbosa Torres, filho do Duílio solicita a correção do nome de sua esposa e Eva corrige a legenda da foto de seu pai no almoço comemorativo da emancipação de Tapiraí. O Torresmo se desculpa pelos enganos e agradece as correções, considerando muito salutar esse vai e volta. A árvore genealógica anexa ao blog desde a edição de nº 2, também foi atualizada.


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