Torresmo nº 6 Julho de 2013
Editorial
Esta é a última edição do Torresmo
antes de celebrarmos o 2º Encontro dos descendentes de Antero Torres que se
realizará em Bambuí – nosso berço – nos dias 26 e 27 de julho de 2013. Na
coluna reservada às informações sobre o andamento de sua organização o Torresmo
dá conta dos preparativos finais das festas desde o que está sacramentado até o
que ainda não está consolidado. E o passeio pela cidade no trenzinho da alegria
é um item que está nessa situação de indefinição. A comissão continuará
tentando, mas o primeiro contato “roeu a corda”. A programação do palco livre
não está fechada, mas como seu caráter é espontâneo, tudo dependerá da animação
do momento.
O Cantinho da memória lembra os três
últimos filhos do Antero e Alcida: Hermógenes, Symphrônio e Anterinho.
Moge e sua família foram muito bem
retratados por Regina que enviou seu texto à redação do Torresmo no dia 16 de
junho, depois de mergulhar na leitura dos números anteriores – que ela não
conhecia – aproveitando um sabadão paulistano. O espaço cultural é ocupado por
mais um conto da Leda, desta vez com um “causo” do Moge. Essas duas matérias,
as fotografias, o fax-simile de um bilhete ao mano Niso trazem recordações
preciosas dessa figura “sui-generis” ao mesmo tempo muito culto e muito
displicente. E nesse mar de lembranças está também a Domincília, aquela brava
mulher, com suas boas risadas, com seu modo positivo; que tivemos a felicidade
de tê-la por cem anos; que era o nome da escola onde muitas jovens de Bambuí
estudaram.
Os leitores vão se emocionar com as
memórias do Fão e da Belinha, retratados por Belkiss e por um autor oculto. O
texto desse autor está em
anexo. Compondo esse cantinho o Torresmo publica um
questionário, provavelmente feito pelo Fão e respondido por ele mesmo. É muito
interessante e revelador – parece ser o auto-retrato do Symphrônio quando jovem.
Alguns fax-símiles e fotografias completam o espaço e nos ajudam recordar desse
casal tão amoroso; da Belinha tão amável e receptiva; do Fão tão atencioso,
prestativo e solidário, que cultivava a boa literatura e guardou durante a vida
inteira suplementos literários de vários jornais.
Maria Lúcia redigiu um belo texto
sobre nosso tio Anterinho, que voluntariamente se ausentou. Numa ampla pesquisa
nos arquivos da família recolheu cartas, fotografias, documentos, que além da
dor que nos foi transmitida pelos nossos pais é o que restou desse filho de
Antero Torres, que não chegamos a conhecer. De todo modo ficou em nosso
imaginário uma idéia romântica da sua passagem.
A coluna perfil nessa edição veio
duplicada: Muceba gentilmente nos fala do Kleber, esse tão ausente filho do
Moge. O Berilo do Fão e da Belinha responde a um questionário do Torresmo,
relatando sua infância e adolescência em Bambuí e sua juventude de estudante em
BH, até as passagens espetaculares de sua vida no exterior.
Bernardo, filho da Marina, neto do
Naldo quis homenagear seu avô, no Torresmo, pelo seu aniversário. Só que o
Torresmo saiu no mês seguinte. De qualquer forma a homenagem está valendo e a
redação se sentiu muito honrada de receber esta manifestação. Todas que vierem
serão bem vindas.
O famoso discurso do Coronel Antero
saudando a chegada dos trilhos da estrada de ferro em Bambuí – e que era
repetido muitas vezes por seus filhos – não poderia deixar de ser publicado em
uma das edições do Torresmo. Acompanhado de uma pesquisa sobre a implantação da
malha ferroviária em
Minas Gerais feita por Maria Lúcia, ele ocupa a coluna
curiosidades.
Completando esta edição, o Torresmo
publica os e-mails comentando o Torresmo nº 5.
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