Dados pessoais de Sinfrônio Torres
Casado com Maria Magalhães Torres,
tiveram 9 filhos.
Foi estudar em Ouro Preto e voltou a
Bambuí com vinte anos de idade, em 1915, com o diploma de farmacêutico.
Trazia consigo a fama de grande
jogador de futebol, apelidado Romão. Disputado por times da Capital prefere
voltar para a sua cidadezinha natal, a querida Bambuí.
Nela montou sua Farmácia.
De início, duas iniciativas marcaram
sua atuação na comunidade: fundou um time de futebol que se tornou famoso em
todo Oeste de Minas e famosa a pequena cidade de Bambuí.
Organizou e presidiu a banda de
música "Santa Cecília" comandada pelo excepcional Maestro Juvêncio
Lopes.
Em 1936, foi eleito pela Câmara
Municipal Prefeito de Bambuí, confirmado pelo então Governador do Estado de
Minas Gerais, Benedito Valadares Ribeiro, tendo exercido o mandato até 1945. Foram
nove anos de profícuo trabalho, destacando-se as principais realizações: rede
de esgoto da cidade, Usina Hidro elétrica do Samburá, estádio de futebol,
matadouro municipal, calçamento de ruas, recuperação de estradas e pontes na
zona rural.
Conseguiu, do Governo Federal,
autorização para implantação de uma usina de açúcar no então distrito de
Tapiraí, hoje emancipada.
Teve ainda uma importante atuação na comissão
de racionamento de sal, açúcar e gasolina, implantado na ocasião da Segunda
Guerra Mundial. E manteve a cidade livre do Cambio Negro.
Faleceu em 20 de setembro de 1959 e
descansa em paz no Cemitério local, no jazigo da sua família.
Ita Torres Chaves
(Dados fornecidos pelo Dr. Ney Torres)
Foi incrível resgatar aspetos da história de Bambuí pelas memórias de nossa família . Muitas gracias. Júnia
ResponderExcluir