quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Torresmo Nº 7

Janeiro de 2014

Edição Especial

Editorial


Este número especial do Torresmo é dedicado ao 2º Encontro dos descendentes de Antero Torres. Nos dias 26 e 27 de julho de 2013 a família se reuniu em Bambuí, o seu berço, com muita alegria e emoção.
Pela lente dos muitos fotógrafos da família e até por um fotógrafo profissional o Encontro foi amplamente registrado. A equipe de redação do Torresmo selecionou, entre o material a que teve acesso, as fotos que estão nessa edição. Chegaram à redação fotos do Ivan (14.02), do Paulinho (01.03.02), do Diego - fotógrafo profissional, do Gustavo (05.06.01), da Clara (05.01.03.01) e da Mônica do Múcio Mendes.
A legenda das fotos contou com a colaboração da Solange, filha da Maria Alcida, da Maria do Múcio e da Eva, que não pode ver todas porque passou pela redação como um foguete. Não foi possível identificar algumas pessoas e é provável que tenha havido enganos. A redação pede desculpas e espera que a correção dessas falhas nos seja enviada para publicação na próxima edição.
As opiniões sobre o Encontro que chegaram à redação também foram publicadas. Maria Lúcia brindou a edição com uma crônica.
Antes de mergulhar no registro fotográfico a redação faz um breve apanhado do significado e da importância desse evento, que não é apenas uma festa. É também a afirmação do lugar que a grande família ocupa na história de vida de cada um dos seus membros.
À página 25 do álbum “Vida de Nossas vidas”, da família Carvalho, Cândida Correa Cortes Carvalho, levanta indagações e reflexões que a redação do Torresmo tomou a liberdade de reproduzir: “Quem são seus pais, avós, bisavós?”.

“Se formularmos tal pergunta aos mais jovens, a maioria deles terá dificuldade em dar uma resposta precisa. Grande parte ignora, muitas vezes, o nome completo dos avós. Dos ancestrais mais distantes, nem se fala! Isso é uma ameaça de ruptura de laços que deveriam ser imperecíveis. Os membros de um mesmo clã já não se encontram com freqüência. São outros os valores. Os laços de família se desatam.”
Nossos encontros têm a pretensão de lutar contra esse afastamento, de semear em seus participantes princípios universais que estiveram e devem permanecer entre nós: amor, fraternidade e respeito.
Entre os mais velhos as lembranças da infância e da juventude sempre remetem a uma convivência estreita da grande família. Numa cidade pequena são constantes as visitas às casas dos manos; brincadeiras com os primos, que são muitos; comemorações onde todos se reúnem. Como são lembranças queridas, observa-se a tentativa entre os mais velhos de oferecerem aos mais jovens a oportunidade de vivenciarem a experiência daquele convívio prazeroso que marcou o passado do grupo.
É este, principalmente, o significado dos encontros.
Na sua organização, mecanismos que dão suporte à memória tiveram um papel de destaque: o truco que foi um passatempo apreciado pelo grupo, desde sempre; as imagens dos ancestrais e dos netos adultos, que já se foram projetadas e penduradas em um cordel, no Capão dos Óculos; a celebração da missa reafirmando o sentimento religioso tão arraigado na família; o cantinho da memória – nosso despretensioso museu – expondo os registros do tempo passado através das fotos, produções literárias, cartas, objetos, vestuário; o palco livre com algumas apresentações que foram uma bela demonstração do apresso à preservação da memória: o passeio que fez o Rogério pela sua infância em Bambuí; o canto do Brício, que musicou o poema “Ansiedade” de sua tia Alda; Gisele, Joana e Lúcia recitando as poesias que Luiza, Inês e Maria Jacinta gostavam de declamar; a tentativa dos descendentes do Niso de cantar em coro as antigas cantigas com que ele embalava o sono dos filhos e netos.
Antero Torres representou no 1º e no 2º Encontro a seiva necessária para a revitalização do antigo envolvimento da grande família. A ousadia da Edna em alargar as fronteiras do 2º Encontro e nele incluir descendentes do Simphrônio e do Tonico apontou para uma nova construção do 3º Encontro. Nosso primeiro pilar – Antero Torres – será reforçado por um pilar mais antigo – Coronel Torres. E será como disse o Benício, o 1º Encontro dos descendentes do Coronel Torres e o 3º Encontro dos descendentes de Antero Torres. 

Um comentário:

  1. Oi família,
    Estou curiosa sobre o Coronal Torres. O nome dele era Antônio José Torres, certo? Alguém sabe de onde ele veio e quem eram seus pais?
    Marina Torres

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