quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Crônica: Relato da festa dos Torres a amigos.

Maria Lúcia Torres

Francisco e Ana Maria, saudades; que tempo longo passou sem uma palavra sequer. E nem enviamos ainda o relato do monumental evento que devorou nosso tempo, desde junho até agosto. Dois dias de festa no final de julho para 300 pessoas. Duas festas que me apreenderam de modo muito diferente. A primeira festa no Capão dos Óculos, numa noite gelada, típica festa de roça; gente demais nos espaços mais aquecidos, muita pinga e cerveja, muita comida, muito doce, viola, sanfona e cantoria, rasta pé; poucos, porém animados dançarinos – entre eles a prima mais velha, a Maria do Og, nora do tio Lico, com sua filha; o Dalmo e a Ieda; o tio Múcio e a Nicinha e mais uns poucos. Um espaço reservado para o torneio de truco na coberta da garagem. Amigável desordem, animada, aconchegante. No sábado a festa começou cedo, com a celebração da missa. Um parque de cerrado belíssimo, no alto do morro finalizando a cidade, pros lados do caminho velho de Medeiros. A Ângela aprontou aquilo com muito capricho e muito gosto. Era confortável, tudo muito bem distribuído; mas muito grande, muito espaçoso, sem atropelos nem com os meninos, que não trombaram em ninguém nas suas carreiras. Durou até noite alta. Um palco aberto enorme, muito canto, muita música que a família Fão/Belinha elevou com brilhantíssimo encanto; Muceba compareceu com suas composições, o pequeno Bruno com sua voz forte e bela, dança da juventude Lico/Ana, declamações, contação de contos e até uma proposta de adivinhação que ficou sem resposta. Mas o espaço era muito grande e as famílias se juntaram em seus grupos, espalhando-se para pegar a sombra das árvores; ficou meio disperso. O ajuntamento ficou por conta das fotografias que foram centenas; um desgosto. Uma festa como essa é uma fonte inesgotável de enredos para a imaginação e para a memória. As famílias Lico (com respeitável dianteira), Niso e Fão foram as campeãs do proletariado. Depois o desmanche e o descanso que foi prolongado pelo muito trabalho, principalmente da Maninha, Ieda e Madinha Edna que carregaram em seus braços frágeis o peso da organização do evento. Agora a Maninha retomou o Torresmo, está preparando uma edição com comentários sobre a festa e um interminável álbum de fotografias. Isto significa que ela retomou a forma. E é isso. Nos veremos ainda esse ano? Mas quando? Beijos, saudades, Maria Lúcia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário